O que é hipermetropia?

Entenda o que é hipermetropia, sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção e relação com outras doenças oculares.
homem com hipermetropia

Observar o azul do céu, as diferentes cores das flores nos meses de primavera e o semblante das pessoas são alguns exemplos do que o ser humano consegue fazer por meio da visão. A capacidade visual quando plena pode até mesmo ser subestimada, mas tem importância fundamental na qualidade de vida das pessoas. 

A hipermetropia, apesar de pouco conhecida, é uma doença ocular que pode acarretar problemas significativos para a visão. A seguir, vamos entender o que é esta enfermidade, principais sintomas, formas de diagnóstico, possíveis tratamentos, como preveni-la e sua relação com outras doenças que também acometem os olhos. Boa leitura!

Hipermetropia: o que é?

O indivíduo que sofre com a hipermetropia tem dificuldade em enxergar objetos que estão próximos de si. É importante não confundi-la com a miopia, que é quando a pessoa não consegue identificar o que está ao longe. As duas doenças oculares são distintas. 

A hipermetropia é um erro refrativo que afeta diretamente a anatomia dos olhos. Neste caso, a luz entra de forma incorreta e as imagens são formadas depois da retina, dificultando a forma como o cérebro faz o processamento.  

Na grande maioria dos casos, indivíduos que sofrem com hipermetropia possuem alguma alteração na estrutura dos olhos – ou uma córnea mais plana do que normalmente deveria ser ou um globo ocular mais achatado, entre outras situações.

Sintomas da hipermetropia

Além da dificuldade para identificar objetos que estão próximos, a hipermetropia também pode causar outros sintomas bastante comuns. São eles:

  • Lágrimas em excesso, principalmente ao forçar a visão para identificar objetos que estão próximos;
  • Dor de cabeça que pode ser moderada e, em alguns casos, mais forte;
  • Dor, cansaço e ardência nos olhos;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Peso ao redor dos olhos;
  • Visão embaçada.

É comum que um ou mais destes sintomas apareçam ao final do dia, principalmente após atividades que necessitem forçar mais a visão.

Diagnóstico

Visitar o oftalmologista regularmente é de fundamental importância para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças oculares, incluindo a hipermetropia. Neste caso específico, a investigação deve ser feita por um oftalmologista por meio de um exame de refração. 

Para verificar o grau de refração nos olhos do paciente, o médico utiliza um auto refrator. Por meio de uma projeção com números e letras também é possível observar como está a capacidade visual do indivíduo em longa distância. Por fim, o oftalmologista usa um aparelho para testar qual o melhor grau de lente para corrigir a visão. 

Tratamentos para hipermetropia

A hipermetropia pode ser corrigida de três formas diferentes:

  • Uso de lentes de contato ou óculos de grau para reparar as alterações que existem nos olhos. As lentes são convexas, ou seja, mais espessas no centro;
  • Realização de cirurgia refrativa a laser para corrigir a curvatura do globo ocular e, se necessário, colocar implantes de lentes intra-oculares.

É possível prevenir a hipermetropia?

Não existe uma forma de prevenir a hipermetropia, pois ela é causada por uma má formação no olho. Assim, o indivíduo precisa se adaptar ao uso contínuo de óculos ou lentes de grau ou, se preferir, realizar a cirurgia a laser para correção do erro refrativo. 

Relação da hipermetropia com outras doenças oculares

Em alguns casos, a hipermetropia pode ter relação com o estrabismo em crianças. Logo nos primeiros anos, os pequenos podem apresentar ambas as doenças oculares. Caso o estrabismo não seja corrigido de forma rápida, pode levar à outra condição, a ambliopia (também chamada de olho preguiçoso), que afeta diretamente o desenvolvimento da visão. Para fazer a correção, é utilizado óculos de grau.

Não é possível evitar o surgimento da hipermetropia e nem do estrabismo em crianças, contudo o acompanhamento oftalmológico nos meses que seguem ao nascimento é essencial para que seja feito o diagnóstico precoce e escolhida uma forma de tratamento.

A hipermetropia, quando não tratada logo no aparecimento dos primeiros sintomas, também é capaz de diminuir consideravelmente a qualidade de vida dos indivíduos, causando intensas dores de cabeça e a perda da capacidade de concentração.

Além disso, é um fator de risco à segurança dos pacientes que trabalham na direção ou utilizando equipamentos mecânicos. É preciso parar as atividades até que a doença ocular seja corrigida para evitar possíveis acidentes.

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