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Algumas patologias oculares são silenciosas. Se o indivíduo não receber o diagnóstico logo, pode perder a visão. Já outras irritam, coçam e descamam, mas raramente atrapalham a saúde ocular. Uma dessas é a blefarite, que é comum e não contagiosa.

Se você tem notado alguma coceira, descamação ou vermelhidão, pode estar sofrendo com blefarite. Entenda mais sobre essa doença a seguir.

O que é blefarite?

Blefarite é uma inflamação não contagiosa das pálpebras que provoca coceira, vermelhidão e irritação. Ela é comum no Brasil, já que aparece principalmente em quem tem pele oleosa, seborreia (caspa), rosácea ocular, eczema, psoríase e secura ocular. Infelizmente, o problema não tem cura, mas pode ser controlado.

Existem 2 tipos:

  • anterior: ocorre na borda frontal da pálpebra, onde os cílios se ligam;
  • posterior: ocorre na parte interna, que entra em contato com o globo ocular.

Diferentemente do terçol (que também pode causar a inflamação), a blefarite não tem um local fixo de ocorrência e pode aparecer ao redor do olho por inteiro.

Geralmente, a blefarite é diagnosticada com base nos sintomas e no aspecto das pálpebras. Elas ficam irritadas, vermelhas, inchadas e podem coçar e queimar.

O que pode causar blefarite?

As doenças já citadas são patologias cutâneas, portanto podem afetar também as pálpebras. No geral, os problemas que podem acarretar blefarite incluem:

  • infecções bacterianas das pálpebras (geralmente por estafilococos);
  • infecções dos canais das glândulas mais profundas que se abrem nas bordas das pálpebras;
  • glândulas sebáceas inflamadas ou obstruídas na borda das pálpebras (chamada disfunção da glândula meibomiana);

No entanto, algumas vezes ela não tem uma causa conhecida.

Quais os sintomas da blefarite?

Primeiramente, a blefarite causa um incômodo, como se houvesse algum corpo estranho no olho. Coceira, queimação, vermelhidão nas bordas e sensibilidade à luz intensa são os sintomas seguintes.

Na blefarite exacerbada, o paciente também pode notar inchaço nas pálpebras, além de embranquecimento e queda dos cílios. Às vezes, ela pode evoluir para pequenas pústulas na base dos cílios e úlceras superficiais.

Uma crosta pode se formar e aderir firmemente às bordas das pálpebras. Quando a crosta é retirada a superfície pode sangrar. Durante o sono, as secreções secam e as pálpebras ficam grudadas.

Já na blefarite causada por glândulas oleosas bloqueadas, mais comum em quem tem dermatite seborreica e rosácea, há um entupimento da região com depósitos duros de cera. O problema é que esse tipo de blefarite pode ser crônico, capaz de desenvolver terçóis ou calázios (cistos nas pálpebras).

Por fim, alguns pacientes desenvolvem olhos secos, visão embaçada, falta de cílios e inflamações em outros tecidos oculares, principalmente a córnea.

Quais os tratamentos?

Se você percebeu alguma descamação ou irritação nos olhos, é hora de procurar o médico. Ele vai fazer uma série de perguntas, então facilite a consulta anotando:

  • todos os sintomas que você sentiu nos últimos dias, inclusive os que não parecem relacionados à blefarite;
  • todas as medicações, vitaminas e suplementos consumidos regularmente.

Normalmente, os tratamentos de blefarite incluem:

  • higienização das pálpebras e olhos algumas vezes por dia;
  • aplicação de compressas de água morna nos olhos por 5 minutos;
  • massagem das pálpebras com uma solução diluída de xampu de bebê e água;
  • anti-inflamatórios tópicos por um curto período.

Entendeu como aparece a blefarite? Para ter olhos saudáveis, é essencial se consultar com o oftalmologista regularmente. Então, conheça o Donato Hospital de olhos e marque uma consulta com um especialista!

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