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Fatores de risco para o glaucoma

Glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular grave que caso não seja diagnosticada e tratada cedo pode levar o indivíduo a perda completa da visão. Em alguns casos, inclusive, essa ausência de visão pode ser permanente. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o Brasil possui, atualmente, cerca de 1,5 milhão de pessoas diagnosticadas com glaucoma.

Levando em consideração uma população de cerca de 215 milhões de brasileiros, o número de diagnosticados com glaucoma pode até parecer baixo, não é mesmo? O problema, infelizmente, está na quantidade de pessoas que possuem glaucoma, mas não sabem. 

A seguir, vamos entender melhor o que é o glaucoma, tipos existentes, quais os principais sintomas, quem tem mais risco para desenvolvimento desta enfermidade e porque ela é chamada de “doença silenciosa”. Se você quer saber mais, continue conosco. Boa leitura!

Glaucoma: o que é?

O glaucoma é uma doença ocular grave. Ele afeta diretamente o nervo óptico podendo ocasionar a perda completa da visão.

Muito se fala sobre glaucoma e diversas campanhas de conscientização são criadas – inclusive, no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma é lembrado em 26 de maio e ações específicas são realizadas em todo o país. Essa mobilização acontece porque esta doença é a principal causa da perda total e irreversível da visão em todo o mundo. 

Quais os tipos de glaucoma?

O glaucoma está dividido em 4 tipos diferentes: de ângulo aberto, de ângulo fechado, congênito e secundário. Vamos conhecer melhor cada um deles:

1. Glaucoma de ângulo aberto

Este é o tipo mais comum de glaucoma. Ele representa cerca de 80% dos casos e acomete homens e mulheres com idade superior a 40 anos. Na fase inicial, não costuma apresentar sintomas.

2. Glaucoma de ângulo fechado

O glaucoma de ângulo fechado aparece rapidamente e é responsável por causar danos graves em pouco tempo.

3. Glaucoma congênito

O congênito é hereditário, raro e bastante grave. Na maioria dos casos de glaucoma congênito, o tratamento é a cirurgia.

4. Glaucoma secundário

O glaucoma secundário acomete o indivíduo devido a alguma doença ou situação pré-existente como a catarata, a diabetes, o uso diário de alguns tipos de medicamentos que aumentam a pressão intraocular, cirurgias oculares anteriores, entre outras questões.

Pessoas com mais risco para desenvolvimento do glaucoma

Todas as pessoas estão suscetíveis ao glaucoma. Contudo, algumas têm uma maior probabilidade de desenvolver a doença. Fique atento se você se enquadra em algumas das características abaixo:

  • Afro-americanos (a chance de desenvolvimento do glaucoma é de 6 a 8 vezes maior do que em caucasianos) e asiáticos (maiores chances para desenvolvimento do glaucoma de ângulo fechado); 
  • Usar corticoides e outras medicações que podem aumentar a pressão intraocular;
  • Ter sofrido algum trauma nos olhos (queda, batida de carro, etc);
  • Ter pessoas na família que têm glaucoma;
  • Ter mais de 40 anos de idade;
  • Ser diabético.

Por que o glaucoma é conhecido como “doença silenciosa”?

Em todos os meios, o glaucoma é conhecido por ser uma “doença silenciosa”. Mas, afinal, o que isso quer dizer? Isso significa que no início o glaucoma não apresenta sintomas e o indivíduo vive uma vida normal sem saber que ele existe.

Apenas com o passar do tempo é que os sinais aparecem. Geralmente isso acontece em fases mais tardias quando a visão periférica do indivíduo já está comprometida, ou seja, ele começa a ter dificuldade para enxergar os objetos e pessoas que estão ao seu redor. 

Quando o indivíduo percebe esta dificuldade para enxergar, isso significa que o glaucoma já está avançado. Nestes casos, para evitar a perda de visão, é preciso correr contra o tempo. 

Quais os principais sintomas do Glaucoma Agudo?

No glaucoma de ângulo fechado, sintomas podem aparecer de forma intensa e súbita, situação conhecida como crise de glaucoma agudo, com os principais sintomas sendo:

  • Diminuição do campo de visão de uma hora para outra;
  • Dificuldade para ver com baixa luminosidade;
  • Aumento repentino e sem causa da pupila;
  • Dor forte dentro dos olhos;
  • Sensibilidade à luz;
  • Visão embaçada;
  • Lacrimejamento;
  • Vermelhidão.

Já que o glaucoma é uma doença sem sintomas no início, como posso preveni-lo?

Para prevenir o glaucoma e outras doenças oculares, é importante que o indivíduo visite o oftalmologista regularmente. Mesmo sem sintomas e sem dificuldades para enxergar, o ideal é consultar o médico especialista com certa periodicidade para evitar a evolução de enfermidades silenciosas.

Se você ficou interessado e quer saber mais sobre o glaucoma, temos outro artigo que vai ajudar a sanar as suas dúvidas. Continue conosco e leia: “Conheça os tratamentos para glaucoma”. Até a próxima!

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