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Oftalmopediatra: A importância de cuidar da saúde ocular da criança

Muitas doenças oculares podem ser tratadas e curadas quando identificadas ainda na infância. Entenda a importância do oftalmopediatra.
oftalmopediatra examinando criança

Grande parte dos problemas oculares apresentam resultados melhores quando são tratados precocemente.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o ideal é que criança seja avaliada por um oftalmologista anualmente, mesmo que a criança não tenha sintomas oculares. Isso, claro, após a realização do teste do olhinho, que é obrigatório ao nascimento.

Para entender mais sobre a importância da oftalmopediatra, siga lendo este artigo.

Por que procurar um oftalmopediatra?

O oftalmopediatra é um oftalmologista que tem um entendimento amplo sobre todos os tipos de doenças oculares, principalmente os problemas visuais mais comuns da criança. A consulta precisa ser dinâmica e objetiva, criando um laço de confiança com a criança e respeitando os limites impostos por ela. Não é necessário que a criança leia ou fale com o médico, sendo possível a consulta ainda nos primeiros meses de vida.

Muitas doenças oculares podem ser identificadas logo nos primeiros anos de vida. Através de tratamento precoce, elas podem ser tratadas, com excelentes resultados de melhora. As alterações oculares mais comuns da infância são as relacionadas a erros de refração, no qual há necessidade de prescrição de óculos para miopia, hipermetropia e astigmatismo.

O estrabismo, também conhecido popularmente como “olhos tortos”, quando identificado precocemente e antes da formação completa da visão, pode ser tratado com sucesso em grande parcela das crianças. As melhoras são significativas quando o tratamento realizado ainda nos primeiros anos de vida .

Tanto a falta de óculos quanto o estrabismo não tratado podem levar a ambliopia, também conhecida como “olho preguiçoso”. Se não tratado na infância, essa condição se torna irreversível.

A Organização Mundial de Saúde estima que no Brasil existam cerca de 32 mil crianças cegas. As causas mais comuns são: toxoplasmose congênita, catarata congênita, glaucoma congênito e retinopatia da prematuridade. Crianças prematuras devem ter um acompanhamento ainda mais frequente.

Quando as crianças devem ser examinadas?

Todo recém-nascido deve realizar o teste do reflexo vermelho, também conhecido como teste do olhinho ainda na maternidade. Em casos nos quais a mãe teve infecções congênitas ou doenças oculares hereditárias, esse exame deve ser ainda mais minucioso. O exame do recém-nascidos permitem o diagnóstico precoce de problemas como catarata congênita, glaucoma congênito e outras doenças oculares que podem ser hereditárias.

O teste do reflexo vermelho permite que doenças graves possam ser tratadas e seguidas com melhores resultados.

Por volta de 6 meses o bebê pode ser avaliado e com essa idade já é possível avaliar se a criança precisa de óculos ou tem alguma alteração ocular que necessite de acompanhamento ou tratamento.

O acompanhamento é preciso para que a criança tenha uma visão saudável na vida adulta, já que é nessa fase inicial da vida que a visão é definida.

Nos anos seguintes, o acompanhamento é necessário para continuar entendendo o desenvolvimento da visão e tratar problemas para que eles não se desenvolvam na fase adulta.

Sinais para prestar atenção

Os pais devem estar atentos quando a criança reclamar de dores de cabeça, alterações no brilho da pupila, desinteresse por leitura, baixo rendimento escolar, forçar a visão, lacrimejamento excessivo ou apresentar olhos desalinhados.

Fazer o acompanhamento de rotina desde cedo é a melhor maneira de garantir a saúde ocular e a qualidade de vida da criança. Para agendar uma consulta com um oftalmopediatra do Donato Hospital de Olhos, clique aqui.

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