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GLAUCOMA: A PRINCIPAL CAUSA DE CEGUEIRA IRREVERSÍVEL NO MUNDO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo e deve afetar 111,8 milhões de pessoas em 2040.

Maio verde é o mês de prevenção e combate ao Glaucoma. 

A Campanha tem como objetivo informar sobre a importância do diagnóstico precoce do glaucoma, uma doença que se não tratada pode levar à cegueira.

O QUE É O GLAUCOMA? 

O glaucoma é uma doença ocular caracterizada por ser uma lesão progressiva do nervo óptico. À medida que ocorre a perda progressiva e irreversível das fibras do nervo óptico, gradualmente o paciente tem uma perda do campo visual.

Por ser uma doença crônica, ou seja, uma doença que vai acompanhar o paciente ao longo da vida, é de fundamental importância o tratamento clínico para evitar a perda visual irreversível.

QUAIS OS FATORES DE RISCO DO GLAUCOMA?

Olho saudável x olho com glaucoma (imagem ilustrativa)
Fonte: https://www.centralnacionalunimed.com.br/viver-bem/saude-em-pauta/glauco-1

O glaucoma pode afetar pessoas de todas as idades, mais principalmente a partir dos 40 anos. A doença tem como fator de risco, o aumento da pressão intraocular (dentro dos olhos, diferente da pressão arterial), porém, não é o único, podendo estar associado também a: 

  • Histórico familiar positivo;
  • Pessoas de etnia africana ou asiática;
  • Diabéticos;
  • Doenças oculares prévias;
  • Ter sofrido uma lesão ocular ou certos tipos de cirurgia ocular;
  • Usar corticoides e outras medicações que podem aumentar a pressão intraocular;

SINTOMAS DO GLAUCOMA 

O glaucoma na grande maioria dos casos, é caracterizado por ser uma doença silenciosa, e por ser assintomático, os sintomas (colocar para acessar o link: https://donatoholhos.com/quais-sao-os-sintomas-do-glaucoma/) só se tornam perceptíveis em estágios muito avançados da doença, onde o nervo óptico já sofreu um dano considerável. 

Por isso é fundamental o acompanhamento através de consultas oftalmológicas regulares, onde o médico consegue identificar e tratar adequadamente os estágios iniciais da doença.

TIPOS DE GLAUCOMA:

Glaucoma Crônico: É o glaucoma primário de ângulo aberto. Uma síndrome de lesão do nervo óptico associada a ângulo aberto da câmara anterior e pressão intraocular (PIO) elevada ou limítrofe. 

Glaucoma Agudo: Causa elevação brusca da pressão ocular, podendo gerar fortes dores nos olhos. Ângulo fechado.

Glaucoma secundário: É quando a doença se desenvolve por conta de outros problemas de saúde ou por uso indiscriminado de corticoides.

Glaucoma congênito: Afeta recém-nascidos até crianças por volta de 3 anos de idade.

DIAGNÓSTICO


A recomendação é que todos, desde o nascimento, passem por um check-up oftalmológico, que deve ser anual na idade adulta. Este check-up inclui a medição da pressão ocular e o exame detalhado do fundo do olho, com foco na avaliação do nervo óptico, visando detectar precocemente a doença ou identificar casos moderados e avançados. 

Além disso, exames como o campo visual, retinografia e a tomografia de coerência óptica, auxiliam no diagnóstico e acompanhamento da condição. A gonioscopia também é importante para determinar o tipo de glaucoma do paciente (ângulo aberto ou fechado), o que direcionará o tratamento necessário.

TRATAMENTO


Embora não tenha cura, o glaucoma pode ser controlado na maioria dos casos com tratamento adequado e contínuo, o que pode interromper a perda da visão. 

O tratamento mais comum é o uso de colírios, que estabilizam ou reduzem a pressão intraocular. 

Em alguns quadros, o colírio pode não ser tão eficaz, sendo necessário outros tipos de tratamento, como laser ou cirurgia. 

PREVENÇÃO

Além de manter as consultas em dia, vale lembrar que uma boa alimentação é uma grande aliada para prevenir doenças.

Procure ter uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais e evite alimentos que contenham gorduras trans, pois são inflamatórios, assim como os que têm corante, conservante e realçadores de sabor. É recomendado também controlar adequadamente o diabetes e a hipertensão arterial.

E atenção, o uso indiscriminado de colírios corticoides, que são facilmente adquiridos sem receita médica, para tratar conjuntivite alérgica ou outras irritações oculares, pode levar ao desenvolvimento de glaucoma secundário com o uso repetido.

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