Maio verde é o mês de prevenção e combate ao Glaucoma.
A Campanha tem como objetivo informar sobre a importância do diagnóstico precoce do glaucoma, uma doença que se não tratada pode levar à cegueira.
O QUE É O GLAUCOMA?
O glaucoma é uma doença ocular caracterizada por ser uma lesão progressiva do nervo óptico. À medida que ocorre a perda progressiva e irreversível das fibras do nervo óptico, gradualmente o paciente tem uma perda do campo visual.
Por ser uma doença crônica, ou seja, uma doença que vai acompanhar o paciente ao longo da vida, é de fundamental importância o tratamento clínico para evitar a perda visual irreversível.
QUAIS OS FATORES DE RISCO DO GLAUCOMA?
O glaucoma pode afetar pessoas de todas as idades, mais principalmente a partir dos 40 anos. A doença tem como fator de risco, o aumento da pressão intraocular (dentro dos olhos, diferente da pressão arterial), porém, não é o único, podendo estar associado também a:
- Histórico familiar positivo;
- Pessoas de etnia africana ou asiática;
- Diabéticos;
- Doenças oculares prévias;
- Ter sofrido uma lesão ocular ou certos tipos de cirurgia ocular;
- Usar corticoides e outras medicações que podem aumentar a pressão intraocular;
SINTOMAS DO GLAUCOMA
O glaucoma na grande maioria dos casos, é caracterizado por ser uma doença silenciosa, e por ser assintomático, os sintomas (colocar para acessar o link: https://donatoholhos.com/quais-sao-os-sintomas-do-glaucoma/) só se tornam perceptíveis em estágios muito avançados da doença, onde o nervo óptico já sofreu um dano considerável.
Por isso é fundamental o acompanhamento através de consultas oftalmológicas regulares, onde o médico consegue identificar e tratar adequadamente os estágios iniciais da doença.
TIPOS DE GLAUCOMA:
Glaucoma Crônico: É o glaucoma primário de ângulo aberto. Uma síndrome de lesão do nervo óptico associada a ângulo aberto da câmara anterior e pressão intraocular (PIO) elevada ou limítrofe.
Glaucoma Agudo: Causa elevação brusca da pressão ocular, podendo gerar fortes dores nos olhos. Ângulo fechado.
Glaucoma secundário: É quando a doença se desenvolve por conta de outros problemas de saúde ou por uso indiscriminado de corticoides.
Glaucoma congênito: Afeta recém-nascidos até crianças por volta de 3 anos de idade.
DIAGNÓSTICO
A recomendação é que todos, desde o nascimento, passem por um check-up oftalmológico, que deve ser anual na idade adulta. Este check-up inclui a medição da pressão ocular e o exame detalhado do fundo do olho, com foco na avaliação do nervo óptico, visando detectar precocemente a doença ou identificar casos moderados e avançados.
Além disso, exames como o campo visual, retinografia e a tomografia de coerência óptica, auxiliam no diagnóstico e acompanhamento da condição. A gonioscopia também é importante para determinar o tipo de glaucoma do paciente (ângulo aberto ou fechado), o que direcionará o tratamento necessário.
TRATAMENTO
Embora não tenha cura, o glaucoma pode ser controlado na maioria dos casos com tratamento adequado e contínuo, o que pode interromper a perda da visão.
O tratamento mais comum é o uso de colírios, que estabilizam ou reduzem a pressão intraocular.
Em alguns quadros, o colírio pode não ser tão eficaz, sendo necessário outros tipos de tratamento, como laser ou cirurgia.
PREVENÇÃO
Além de manter as consultas em dia, vale lembrar que uma boa alimentação é uma grande aliada para prevenir doenças.
Procure ter uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais e evite alimentos que contenham gorduras trans, pois são inflamatórios, assim como os que têm corante, conservante e realçadores de sabor. É recomendado também controlar adequadamente o diabetes e a hipertensão arterial.
E atenção, o uso indiscriminado de colírios corticoides, que são facilmente adquiridos sem receita médica, para tratar conjuntivite alérgica ou outras irritações oculares, pode levar ao desenvolvimento de glaucoma secundário com o uso repetido.